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4 líderes pioneiras em seus cargos políticos!

Atualizado: 20 de set. de 2023



Durante a maior parte da história e em todo o mundo, os líderes da maioria das tribos, reinos e nações têm sido homens, mas na década de 1940, Khertek Anchimaa-Toka, entra para a história como a primeira mulher da era moderna a ser presidente de um país. Desde então, mais e mais mulheres a cada década assumiram e assumem cargos políticos como vereadoras, deputadas, senadoras, ministras e presidentes.


Algumas eram admiráveis líderes, outras permanecem altamente controversas, mas o ponto não são seus atos heroicos ou imperfeitos e sim como eles são usados para julgá-las com muito mais severidade do que políticos masculinos, que frequentemente se safam desses tipos de julgamentos.


Veremos também qual nação teve o maior número de líderes mulheres e nos fazer as seguintes perguntas: E tentei responder algumas perguntas.


Por que demorou tanto tempo para que as mulheres ganhassem papéis de liderança?


Nações lideradas por mulheres são mais felizes?


Veremos no futuro mais mulheres assumindo cargos políticos de liderança?


Khertek Anchimaa-Toka.


Khertek Anchimaa-Toka.


Khertek Anchimaa-Toka, foi a primeira mulher da era moderna a ser chefe de Estado que não herdou o título, diferente do que ocorreu, por exemplo, com a rainha Elizabeth II, que herdou o cargo de chefe de estado.


Khertek Anchimaa nasceu em Tuva, em 1 de janeiro de 1912, uma região há muito tempo disputada entre China, Mongólia e Rússia. Anchimaa era a terceira filha de uma família de caçadores camponesas. Na primavera de 1918, uma epidemia de varíola na região contaminou seu pai e uma de suas irmãs, deixando a mãe para cuidar de Anchimaa e seus outros quatro irmãos sozinha.



Para fazer frente às despesas, aos seis anos, Anchimaa foi mandada para morar com parentes mais prósperos, recebendo uma educação de qualidade, o que era uma raridade para meninas. Em 1914, Tuva era governado pelo império russo, mas em 17 de agosto de 1921 Tuva se tornou independente. O novo governo apoiado pelos soviéticos aumentou consideravelmente as oportunidades de educação em um período em que muito poucos Tuvans, particularmente as mulheres, eram alfabetizados.


Na idade de 18 anos, quando o primeiro alfabeto Tuvan nacional foi introduzida, ela foi uma das primeiras a aprendê-lo, e foi posteriormente recrutado pelo Estado para ensinar a língua aos outros membros da União da Juventude Revolucionária (Revsomol), a ala jovem do Partido Popular Revolucionário de Tuva (TNRP). Um ano depois Anchimaa começou a trabalhar como balconista e secretaria, mesmo com esse novos empregos Anchimaa não deixou de lecionar, seu principal objetivo era erradicar o analfabetismo em seu país.


Sua dedicação e sucesso nessas tarefas trouxe para ela atenção da liderança do partido local. Com estes destaque, o — Partido Popular Revolucionário de Tuvan - TNRP, a selecionou juntamente com outras 70 pessoas para estudar na Universidade Comunista dos Trabalhadores do Oriente sediada em Moscou. Depois de seu retorno, em 1938, ela foi encarregada da propaganda do governo e após de assuntos femininos.


Em ambas as posições, Anchimaa, assumiu um papel de liderança e trabalhou para melhorar as condições sociais e económicas das mulheres, em particular a erradicação do analfabetismo e a promoção de oportunidades de emprego para as mulheres na sociedade Tuvan. Em abril de 1940, Anchimaa tornou-se a Presidenta do Presidium da Pequena Khural, e chefe de Estado para a República Popular de Tuva. Ao fazê-lo, ela se tornou a primeira mulher do mundo a ser chefe de Estado não real. Mas com o mundo focado na Alemanha nazista, sua conquista foi em grande parte despercebida.


Ela também detém o recorde de mulher mais tempo no poder, que não era de linhagem monárquica. Naquele ano ela se casou com um companheiro político, Salchak-Toka. Ela manteve seu nome de solteira depois do casamento (o que era muito comum entre os comunistas) e só mudou depois que seu marido morreu em 1973.


Khertek Anchimaa-Toka e Salchak-Toka.


A presidente mobilizou as tropas de Tuvan para se juntar ao exército soviético contra Hitler. Em novembro de 1944, ela planejou uma petição para que sua nação passasse a ser anexada pela URSS, assim o estado de Tuva deixou de existir formalmente. Anchimaa não era mais chefe de estado, mas ela continuou seu papel de liderança nas questões sociais dentro de Tuva, continuando seu trabalho em arte e alfabetização.


Khertek Anchimaa-Toka





Em 1962 ela se tornou vice-presidente do Conselho de Ministros de Tuva, a posição número dois do governo Soviético de Tuvan, sendo responsável pelo bem-estar social, saúde, educação, cultura, esportes e propaganda.


Ela se aposentou em 1972, e levou uma vida tranquila até sua morte. Anchimaa-Toka morreu em 4 novembro de 2008 em Tuva, aos 96 anos.



Khertek Anchimaa-Toka



Sirimavo Bandaranaike.


Sirimavo Bandaranaike.


Em 1960, Sirimavo Bandaranaike do Ceilão, atual Siri Lanka, se tornou a primeira mulher primeira-ministra do mundo. Ela nasceu em 1916 em uma família aristocrata sendo educada em escolas católicas de língua inglesa, mas permaneceu budista e falava cingalês, bem como inglês. Ao terminar a educação secundária, trabalhou para vários programas sociais, melhorando a vida de mulheres e meninas de áreas rurais antes de casar com Solomon Dias Bandaranake e começar uma família.


Sirimavo Bandaranaike e Solomon Dias Bandaranake.


Após o assassinato de seu marido, em 1959, ela entrou para a política, tornando-se presidente do Partido da Liberdade do Sri Lanka, no qual ajudou a fundar, saindo-se vitoriosa nas eleições de julho de 1960, obtendo o cargo inédito no mundo para uma mulher!


Sirimavo Bandaranaike.

Bandaranaike tentou transformar a ex-colônia britânica do Ceilão em uma república socialista e mudou o idioma inglês usado, na administração pública, para cingalês. O país foi atormentado por alta inflação e impostos, dependência de importações de alimentos, alto desemprego e polarização entre as populações cingalesa e a minoria étnica tâmil.


Após sobreviver a uma tentativa de golpe de Estado em 1962, bem como a uma insurreição de jovens radicais em 1971, supervisionou a elaboração de uma nova constituição em 1972, culminando com a transformação do país na república do Sri Lanka. Rompendo com o império britânico. Criou o Ministério de "Assuntos da Mulher e da Criança" e nomeou o primeiro gabinete feminino do país.


Afastada do poder como resultado das eleições de 1977, Bandaranaike teve seus direitos civis cassados em 1980 por abusos de poder durante seu mandato, sendo impedida de ocupar cargos governamentais por sete anos. Seus sucessores inicialmente melhoraram a economia, mas não conseguiram lidar com as questões sociais e levaram o país a uma guerra civil prolongada. Em 1988, concorreu sem sucesso à presidência.



Em 1994, sua filha Chandrika se tornou a primeira mulher presidente do Sri Lanka. Empossada no cargo, designou sua mãe como primeira-ministra, mas na época suas atribuições eram em boa parte cerimoniais.


Bandaranaike permaneceu na função até agosto de 2000, dois meses antes de sua morte, aos 84 anos.


Sirimavo Bandaranaike.


Elisabeth Domitien.

Elisabeth Domitien.


Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra da República Centro-Africana e, por consequência, a primeira a ocupar este cargo no Continente Africano. Elisabeth Domitien, nasceu em 1925, em Bangui, na até então colônia de Ubangi-Shari, na África Equatorial Francesa. Seu pai era carteiro e sua mãe agricultora. Filha única, ela recebeu, em uma escola católica local, uma educação rudimentar em leitura e escrita, aprendendo também culinária e costura.


Logo cedo demonstrou habilidades nos negócios e em matemática. Elisabeth tinha uma personalidade forte e era empreendedora, tornando-a popular entre as mulheres da aldeia e uma líder informal na comunidade. Aos 20 anos, envolveu-se na luta de independência contra os franceses. Em 1940 ela se envolveu no movimento de independência, (Movimento para a Evolução Social da África Negra (MESAN), mobilizando a população com seus discursos em Sangho, um dialeto local, o que ajudou a unir diferentes grupos, criando um senso de identidade nacional.


Ela se tornou chefe do grupo de mulheres no movimento de independência e em 1960, o país conquistou sua independência da França. Elisabeth serviu como conselheira política no novo governo, tanto para os líderes quanto para as pessoas comuns, tentando conciliar diferentes interesses e melhorar os padrões de vida da população.


Elisabeth Domitien.


Dacko, presidente escolhido, governou de forma autoritária, tornando-se o primeiro ditador da nova nação, sendo logo derrubado por Jean-Bédel Bokassa que se declarou presidente. Elizabeth foi nomeada vice-presidente em 1975, tornando-se a primeira-ministra de uma nação africana. Domitien trabalhou para fortalecer a renda e a posição das mulheres. Ela não teve medo de expressar sua opinião, mesmo para o presidente, e tirou muitas pessoas da prisão depois que foram presas sem julgamento. Seu relacionamento com Bokassa azedou quando ele quis se proclamar imperador. Quando Domitien se opôs ao plano, ela foi prontamente demitida.


Elisabeth Domitien e Jean-Bédel Bokassa.


Com a derrubada de Bokassa em setembro de 1979, Domitien foi presa e levada a julgamento sob a acusação de encobrir a extorsão cometida por Bokassa durante seu mandato como primeira-ministra. Ela cumpriu uma breve pena de prisão e levada a julgamento em 1980, onde ficou proibida de retornar à política. Em 1981, os militares ganharam o controle novamente e governaram por 12 anos. Em 1993, foi substituído por um governo civil e Ange-Félix Patassé foi eleito presidente.


Domitien recebeu uma compensação pelo tratamento injusto a que havia sido exposta. Ela permaneceu uma figura proeminente, tanto como ex-política quanto como empresária, sendo enterrada com honras oficiais quando morreu em 2005, aos 80 anos.


Dilma Roussef.


Dilma Rousseff.


Dilma Rousseff, foi 36ª Presidente do Brasil, e foi a primeira mulher da era moderna a governar Brasil. Ela nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte, Minas Gerais, filha de Pedro Rousseff, um advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro, e Dilma Jane Coimbra Silva, uma professora e dona de casa.


A família Rousseff.


Em 1964 ingressou no Colégio Estadual Central. Nessa escola pública o movimento estudantil era ativo, especialmente por conta do recente golpe militar no Brasil. Ela ingressou em movimentos contra a ditadura, como a Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polup), o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), organizações que defendiam a luta armada contra a ditadura militar.


Segundo, companheiros de militância, Dilma teria desenvoltura e grande capacidade de liderança, impondo-se perante homens acostumados a mandar. Não teria participado diretamente das ações armadas, pois era conhecida por sua atuação pública, mas politica, entrando em contatos com sindicatos, dando aulas de marxismo e ficando responsável pelo jornal “O Piquete”. Apesar disso, aprendeu a lidar com armas e a enfrentar a polícia. Foi apelidada pelo governo de “Joana d’Arc da subversão”.


Em janeiro de 1970, quando tinha apenas 22 anos, Dilma foi presa e conduzida para o DOI-Codi, localizado na sede da Operação Bandeirantes (Oban), e posteriormente para o Dops, o Departamento de Ordem Política e Social. Locais estes usados para tortura e repressão política.


Foto da ficha de Dilma no "DOPS" de São Paulo, registrada em janeiro de 1970.


Durante sua prisão, Dilma sofreu sessões de tortura que envolveram o uso do pau de arara, a palmatória e choques elétricos. Foi condenada a seis anos de prisão e teve seus direitos políticos cassados por dez anos. Posteriormente, conseguiu a redução da penasendo liberta da prisão no final de 1972. Como consequência das torturas, desenvolveu sequelas na glândula tireoide e na arcada dentária.


Dilma Rousseff durante auditoria militar do Rio de Janeiro, em 1970 -

Foto: Arquivo Nacional da Comissão da Verdade.


Dilma denunciou as torturas em processos judiciais e a Comissão Especial de Reparação da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro aprovou, em 2006, o pedido de indenização por parte de Dilma e de outras dezoito pessoas. Dilma Roussef fez uma declaração sobre esse período sombrio do Brasil:


Eu não vou esconder o que fui e não tenho uma avaliação negativa. (…) Tenho uma visão bastante realista daquele período. Eu tinha 22 anos, era outro mundo, outro Brasil. Muita coisa a gente aprendeu. Não tem similaridade o que acho da vida hoje.

Dilma Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, com Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, foi membro fundador do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou de diversas campanhas eleitorais. Ficou grávida em 1975 enquanto cursava a graduação em economia e em março de 1976 nasceu sua única filha, Paula Rousseff Araújo.


Dilma segurando nos braços a filha recém-nascida Paula.


Durante as décadas seguintes trabalhou à frente da prefeitura de Porto Alegre, onde teve vários cargos:


Secretária Municipal da Fazenda - 1985 a 1988.


Presidente da Fundação de Economia e Estatística - 1991 a 1993.


Secretária Estadual de Minas e Energia - 1993 a 1994 e 1999 a 2002.


Em 2001, decidiu filiar-se no Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2002 participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Durante o governo Lula, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia e posteriormente da Casa Civil. Em 2010, foi escolhida pelo PT para concorrer à eleição presidencial, derrotando José Serra (PSDB) no segundo turno e se tornando, aos 63 anos, a primeira mulher a ser eleita à presidência do Brasil, com quase 56 milhões de votos.


Ex- presidenta Dilma Rousseff.


O governo de Dilma optou por dar sequência à política de combate à pobreza iniciada no governo Lula, e, assim, houve investimento em ações para redução da pobreza por meio da distribuição de renda. Foram desenvolvidos também programas voltados para o bem-estar de minorias sociais, havendo uma forte reação de grupos conservadores contra essas políticas.


Ainda houve investigações sistemáticas sobre os crimes realizados pelos militares na ditadura. Já na economia, seu governo não repetiu os mesmos resultados do governo Lula, e o cenário de crescimento no primeiro mandato foi modesto. Foi reeleita nas eleições de 2014, em que venceu o segundo turno contra Aécio Neves (PSDB).


Em 12 de maio de 2016, com o acirramento da crise político-econômica de 2014, foi afastada de seu cargo por até 180 dias devido à instauração de um processo muito controverso de impeachment, que vinha sendo movido contra ela, com base em irregularidades fiscais.



Teve o mandato presidencial definitivamente cassado em 31 de agosto de 2016, sendo substituída por seu vice, Michel Temer, porém, ela não perdeu seus direitos políticos. Nas eleições de 2018, candidatou-se a senadora por Minas Gerais, ficando em 4° lugar na disputa. Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para presidência em 2022, Dilma voltou a ter destaque na política, sendo eleita em 24 de março de 2023, por unanimidade, para o cargo de presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (B.R.I.C.S), com mandato até julho de 2025.



Em 2023, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve a decisão que arquivou a ação de improbidade administrativa contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no caso das "pedaladas fiscais". O episódio baseou o processo de impeachment de Dilma, ocorrido em 2016.


Surgimento do Patriarcado.


Arqueólogos e historiadores não concordam exatamente quando e como o patriarcado passou a dominar quase todas as sociedades, mas pode ter começado durante o Revolução Agrícola por volta de 10 000 a.C.


Os homens na época tiveram o benefício de serem fisicamente mais fortes e serem menos envolvidos na criação dos filhos, dando-lhes tempo e vantagem para reivindicar cargos de liderança em todos os níveis da sociedade, enquanto as mulheres eram subjugadas, vistas como propriedade e limitadas a maternidade. Isto fez desenvolver o mito mundial de que os homens são intelectual e emocionalmente mais aptos para governar do que as mulheres.



Monarquias surgiram e tronos foram passados por gerações e filhos tinham vantagem sobre as filhas, ficando elas por muitas vezes completamente fora da linha de sucessão. Uma minoria de mulheres chegou a ocupar tronos através da falta de herdeiros masculinos ou sobrevivendo aos seus companheiros, tornando-se regentes dos filhos. Algumas líderes foram notáveis, outros nem tanto, mas todas enfrentaram dúvidas e desafios devido a seu gênero


O absolutismo deu lugar a democracia, todavia os homens continuaram no comando, podendo ser eleitos e tendo direito ao voto.



Em 1893, a Nova Zelândia tornou-se a primeira nação a conceder às mulheres o direito de voto. E com muita luta das mulheres, outros países permitiram o voto feminino. Na Finlândia em 1906, Austrália em 1908, Reino Unido em 1918, os EUA em 1920, em 1937 no Brasil, na República da China em 1947, e Arábia Saudita em 2015. O voto foi um passo vital para garantir que as vozes das mulheres fossem ouvidas pelos governos.



Hoje as mulheres podem votar em quase todas as nações do mundo, com exceção de um, o estado católico do Vaticano, onde apenas os cardeais elegem, em uma votação fechada ao público, o novo papa.


O mito de que os homens são mais capazes de liderar do que as mulheres, ainda é muito forte, mas numerosos Estudos mostraram e mostram que isso simplesmente não é verdade. Um estudo de Harvard Business Review apontou que lideranças femininas tiveram maiores avaliações e resultados positivos do que lideranças masculinas antes e durante uma crise.



A pesquisa descobriu que líderes mulheres, foram classificadas acima dos homens tanto na política quanto nos negócios. As mulheres no comando mostraram características como maior honestidade, maior empenho para melhorar a qualidade de vida das pessoas ao seu redor e uma maior defesa naquilo que acreditam.


É o que mostra a ONU que apresenta que as mulheres na política procuram com mais frequência priorizar políticas públicas de apoio às crianças, as famílias, aos idosos e pessoas com deficiência. Elas se preocupam e apoiam projetos sociais, ambientais, de emprego e igualdade de gênero. Também segundo a ONU, apenas 28 dos 195 países do mundo têm atualmente uma mulher como chefe de estado, como presidente ou como primeira-ministra e apenas 26% de todos os legisladores de congressos nacionais são mulheres.


Imagem: Canal - @historiafeminina.


Das 195 Nações reconhecidas hoje, apenas 88 delas elegeu ou nomeou alguma vez uma mulher chefe de estado, ou de governo. E apenas nove nações elegeram três ou mais vezes mulheres para o cargo (Haiti, Islândia, Índia, Lituânia, Moldávia, Nova Zelândia e Reino Unido). Com base na taxa anual, estima-se que não atingiremos igualdade até 2150.


A cada ano, as Nações Unidas, publica um relatório mundial da felicidade que quantifica várias medidas de qualidade de vida em todo o mundo. As medidas incluem o PIB, apoio social, vida saudável, expectativa de vida, liberdade para fazer escolhas de vida, generosidade e corrupção. Quando olhamos para os rankings de quais nações foram mais felizes em 2022, pelo menos uma mulher estava no mais alto cargo do país. Podemos ver que as nações mais felizes são as mais prováveis de ter tido líderes mulheres ou quando as nações dão às mulheres a chance de liderar, eles se tornam mais felizes.


Imagem: Canal - @historiafeminina.


São poucas as meninas que sonham em ser presidente ou primeira-ministra, e se torna ainda mais difícil em um mundo que nem está perto da igualdade. Mas há um futuro promissor para elas, quando olhamos para quantas lideranças femininas ganharam cargos como chefes de nações nas últimas décadas.


Imagem: Canal - @historiafeminina.


Apenas uma mulher na década de 1940 assumiu o cargo mais alto de uma nação. Na década de 1950, nenhuma, na década de 1960, três, na década de 70, seis. Na década de 80, onze, na década de 90 até vinte e sete, nos anos 2000 diminuiu para vinte e três, depois mais que dobrou indo para 55 em 2010. E até o momento 23 mulheres tomaram posse como líderes mundiais. Se a tendência continuar, provavelmente veremos mais de 76 mulheres empossadas como presidentes ou primeiras-ministras antes que a década termine.


Veja o texto sobre outra mídia digital. Canal: @historiafeminina.



Fontes; Textos retirados na íntegra e trechos modificados dos seguintes sites:


Textos retirados na íntegra e trechos modificados dos seguintes sites:


Canal do youtube: @LindsayHoliday • 10 First Women Wo...

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